O Crowdfunding tem se tornado muito popular no Brasil nos últimos 5 anos, e se refere a arrecadar dinheiro do público (ou seja, a “multidão” em tradução livre do inglês). Essa arrecadação de fundos ocorre principalmente por meio de fóruns on-line, mídia social e sites para financiar um novo projeto ou empreendimento. E isso está relacionado ao equity crowdfunding.
O Equity Crowdfunding (financiamento coletivo de capital em português) é uma evolução do conceito de Crowdfunding. Em troca de quantias relativamente pequenas de dinheiro, os investidores públicos obtêm uma fatia proporcional do patrimônio líquido do empreendimento.
Até então, muitos empresários levantavam fundos tomando empréstimos de amigos e familiares, solicitando um empréstimo bancário, apelando a investidores anjos ou indo a uma empresa de private equity ou venture capital, conforme vimos no post sobre como conseguir um investidor. Agora, com o financiamento coletivo de capital, eles têm uma opção adicional.
O financiamento coletivo de ações está ganhando popularidade rapidamente. De acordo com a pesquisa da Valuates Reports, o mercado global de equity crowdfunding foi avaliado em 10,2 bilhões de dólares em 2018 e deve chegar a 28,8 bilhões em 2025 de dólares.
Investir por meio de crowdfunding de ações acarreta riscos, como maior risco de falha, fraude, retornos duvidosos, vulnerabilidade a ataques de hackers e investimentos medíocres.
Mas também oferece recompensas como o potencial para grandes retornos, um maior grau de satisfação pessoal, a oportunidade de investir como investidores credenciados e a perspectiva de estimular a economia por meio da criação de negócios e empregos. Por isso, ao analisar a possibilidade de investir nesse tipo de negócio, é importante pesar muito bem os prós e os contras.
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